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sábado, 27 de janeiro de 2018

Francisco Elias (1869-1937)

Arcada Manuelina para os Grupos Bíblicos (Séc. XX, Museu da Cerâmica)
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Calvário (1923, Museu de Évora)
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Última Ceia de Cristo (1924, Museu José Malhoa)
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Miniatura. Música do Zé Pereiras (1933, Museu de Cerâmica)
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Os Bêbados (1922)
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Francisco Elias dos Santos, nasceu em Caldas da Rainha a 21 de Setembro de 1869. Era filho de Elias dos Santos e de Maria José Moreira Branco. Foi discípulo de Rafael Bordalo Pinheiro e, como aprendiz, colaborou, por exemplo, na execução da famosa jarra Beethoven. Frequentou, depois, a Escola Industrial Rainha D. Leonor, das Caldas. Destacou-se na miniatura e representou, além de peças inspiradas na ourivesaria quinhentista, várias figuras e tipos populares em barro usando pequenas dimensões. Posteriormente dedicou-se a esta especialidade em oficina própria. Porém, não trabalhou apenas em miniatura, tendo deixado alguns trabalhos de maiores dimensões, como Cristo-Rei, Rainha Santa e uma estatueta de mulher. «Fez diversas exposições das suas obras, não chegando a ter tempo de dar respostas a todas as encomendas que lhe foram feitas» (Matriznet). Em 1925, substituiu Acelino Correia, como Mestre de Cerâmica, na Escola Industrial e Comercial Rafael Bordalo Pinheiro, em Caldas da Rainha, cargo que exerceu até 1937, ano do seu falecimento. Recebeu o grau de cavaleiro da Ordem de Santiago.
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Cf. 
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Francisco Elias dos Santos, was born in Caldas da Rainha on September 21, 1869. He was the son of Elias dos Santos and Maria José Moreira Branco. He was a pupil of Rafael Bordalo Pinheiro and, as an apprentice, collaborated, for example, in the execution of the famous Beethoven jug. He also attended the Queen D. Leonor Industrial School. As a ceramist, he stood out in the miniature and made several exhibitions of his works. In 1925, he replaced Acelino Correia, as Master of Ceramics, at the Rafael Bordalo Pinheiro Industrial and Commercial School in Caldas da Rainha, a position he held until 1937, the year of his death. Received the rank of knight of the Order of Santiago.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905)

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Jarra com friso de rãs (1893, Museu da Cerâmica das Caldas da Rainha).
Chávena e pires (1897, Museu da Cerâmica das Caldas da Rainha).
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Azulejo com folhas de nenúfar (1900, Museu da Cerâmica das Caldas da Rainha).
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«Vinte anos depois», in A Paródia, 1903.
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Rafael Bordalo Pinheiro nasceu em 1846, no seio de uma família de artistas e dedicou-se, entre outras actividades, ao desenho e à caricatura. Integrou a primeira geração naturalista e fez parte do Grupo do Leão, constituído por artistas como Silva Porto, José Malhoa, João Vaz, António Ramalho e seu irmão Columbano Bordalo Pinheiro, entre outros. Em 1884, começou a dirigir o sector artístico da Fabrica de Faianças das Caldas da Rainha, onde criou o segundo grande momento de renovação da cerâmica das Caldas da Rainha, dedicando-se à criação de cerâmica artística e produzindo centenas de peças decorativas, de temática naturalista e humorística. Bordalo Pinheiro executou variadas obras para oferta ou para assinalar datas relevantes da sua vida, das quais é exemplo a Jarra Dr. Feijão, o médico que o tratou de uma doença grave e cuja peça o artista ornamenta com mãos aladas e iconografia alusiva ao seu nome: ramos e vagens de feijoeiro. O ícone mais significativo da sua criação é a personagem do Zé Povinho (1875), que simboliza o povo modesto e vai aparecer em diversas representações cerâmicas – figuras de movimento, tinteiros, cinzeiros, entre outras –, sempre com expressões criticas e sofredoras. A produção de Rafael Bordalo apresenta características peculiares de elevado interesse artístico, capaz de reproduzir a textura dos materiais para além das formas dos objectos, traduzindo também a herança de um romantismo tardio, presente nos revivalismos e com ligação ao naturalismo, oscilando entre o requinte e o popular e anunciando o estilo artístico da modernidade – a Arte Nova. Reconhecida internacionalmente, distinguida com inúmeras medalhas e prémios em exposições universais, a obra de Rafael Bordalo Pinheiro é uma das principais referências da cerâmica portuguesa da actualidade.
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in Matriznet.
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Rafael Bordalo Pinheiro was a Portuguese artist known for his illustration, caricatures, sculpture and ceramics designs, and is considered the first Portuguese comics creator. He started publishing illustrations and caricatures in humoristic magazines such as A Berlinda and O Calcanhar de Aquiles, frequently demonstrating a sarcastic humour with a political or social message. In 1875 he travelled to Brazil to work as an illustrator and cartoonist for the publication Mosquito (and later,another publication called O Besouro). In 1875, Bordalo Pinheiro created the cartoon character Zé Povinho, a Portuguese everyman, portrayed as a poor peasant. In 1885, he founded a ceramics factory in Caldas da Rainha, where he created many of the pottery designs for which this city is known.
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in Wikipedia.