s/ título (objecto) (1968, Centro de Arte Moderna Gulbenkian, Lisboa)
-
Mar Português (da série: Mares portugueses) (1982, Centro de Arte Moderna Gulbenkian, Lisboa)
-
Do Subnaturalismo ao Sobrenaturalismo (Pintura Fria) (1988, Centro de Arte Moderna Gulbenkian, Lisboa)
-
Sem título (Séc. XX, Museu Francisco Tavares Proença Júnior, Castelo Branco)
-
Pintura (Séc. XX, Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado, Lisboa)
-
Luís Noronha da Costa nasceu em Lisboa em 1942, cidade onde faleceu em 2020. Foi estudante de arquitetura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (1959-1968), começando a trabalhar com colagens e têmperas vinílicas, entre 1965 e 1966. Expôs os seus trabalhos pela primeira vez em 1967, na Galeria Quadrante (Lisboa), recebendo a aclamação crítica e numerosos prémios nacionais, ao longo dos anos seguintes. Representou Portugal na Bienal de São Paulo (1969) e na Bienal de Veneza (1970). Realizou experiências visuais no cinema, mas dedicou-se à pintura, em quase exclusividade desde de 1969, realizando duas mostras individuais: "Magritte Após Polanski" (Galeria Quadrante, 1969) e "Piero della Francesca após Lúcio Fontana" (Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa, 2005). Foi, também, crítico e teórico do cinema, com artigos sobre Godard, Fisher, Ozu, Dreyer, Syberberg, Hitchcock, entre outros. Daí resultou uma intersecção experimental dos géneros visuais do cinema e da pintura, que o levou a expor na Cinemateca Francesa (Paris, 1974), a convite de Henri Langlois. O seu trabalho mereceu duas retrospetivas na Fundação Calouste Gulbenkian (1983 e 2002) e uma no Centro Cultural de Belém (Lisboa, 2003). Recebeu ainda o Prémio Europeu de Pintura do Parlamento Europeu (1999) e o Prémio AICA/MC (2003).
-
Bibl.: Afonso Ramos, «Luís Noronha da Costa», Outubro de 2011, in Centro de Arte Moderna Gulbenkian, https://gulbenkian.pt/cam/artist/luis-noronha-da-costa/
-
Luís Noronha da Costa was born in Lisbon in 1942, where he died in 2020. He studied architecture at the Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (1959-1968), and began working with collages and vinyl tempera between 1965 and 1966. He exhibited his work for the first time in 1967, at Galeria Quadrante (Lisbon), receiving critical acclaim and numerous national awards over the following years. He represented Portugal at the São Paulo Biennale (1969) and the Venice Biennale (1970). He experimented with visual cinema, but devoted himself almost exclusively to painting since 1969, holding two solo exhibitions: "Magritte After Polanski" (Galeria Quadrante, 1969) and "Piero della Francesca after Lúcio Fontana" (Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisbon, 2005). He was also a film critic and theorist, with articles on Godard, Fisher, Ozu, Dreyer, Syberberg, Hitchcock, among others. This resulted in an experimental intersection of the visual genres of cinema and painting, which led him to exhibit at the Cinémathèque Française (Paris, 1974), at the invitation of Henri Langlois. His work was the subject of two retrospectives at the Calouste Gulbenkian Foundation (1983 and 2002) and one at the Centro Cultural de Belém (Lisbon, 2003). He also received the European Painting Prize from the European Parliament (1999) and the AICA/MC Prize (2003).