Mostrar mensagens com a etiqueta Artur Loureiro. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Artur Loureiro. Mostrar todas as mensagens

sábado, 1 de março de 2014

Artur Loureiro (1853-1932)

Campina romana (1878, Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea)
-
O repouso da artista (1882, Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea)
-
Paisagem (Auvers-sur-Oise) (1883, Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea)
-
Barcos (Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea)
-
Retrato de Senhora (1904, Museu Nacional Soares dos Reis)
-
Artur de Sousa Loureiro nasceu no Porto a 11 de Fevereiro de 1853. Era filho mais novo do médico Francisco Loureiro e irmão do jornalista Urbano Loureiro. Começou a estudar desenho e pintura com o mestre e amigo António José da Costa. Entrou em 1871 para a Academia Portuense de Belas Artes, onde foi aluno de João António Correia, sendo colega de Marques de Oliveira, Sousa Pinto e Silva Porto. Em 1875, com o apoio de Delfim Guedes, mais tarde Conde de Almedina, viajou para a Itália para continuar os estudos, tornando-se sócio do Círculo Artístico de Roma, em 1876. No ano de 1879, em Lisboa, venceu o concurso oficial para bolseiro de pintura de paisagem, em Paris. Nessa cidade frequentou o atelier de Cabanel, tornando-se companheiro de Columbano, Sousa Pinto, António Ramalho e Pousão. Em Paris conheceu a sua primeira mulher, Marie Huybers, uma senhora australiana de origem belga e também ela pintora, de quem teve dois filhos. Participou nos Salons de 1880, 1881 e 1882. Depois de casado, partiu com a mulher para a Austrália, onde se fixou em 1885, após uma curta estadia em Londres. Nesse país fez parte da Australian Art Association (1885), foi professor na Presbyterian Ladies Academy e foi inspetor da Galeria Nacional da Cidade de Vitória. Em 1899, recebeu a Medalha de Ouro na Exposição Internacional de Londres. Em 1904 regressou para o Porto, abrindo um atelier-escola no Palácio de Cristal. Casou pela segunda vez, em 1918, com Elisa Fernanda de Sousa Pires. Expôs na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa (1920), na Galeria da Misericórdia do Porto (1923) e no Salão Silva Porto (1929). Um auto-retrato do pintor apresentado neste último certame foi comprado pelo Museu dos Uffizi, de Florença. Morreu em 7 de Julho de 1932 em Terras de Bouro, no Gerês.
-
Artur Jose Loureiro (1853-1932), painter, was born on 11 February 1853 at Oporto, Portugal, son of Francisco José de Souza Loureiro. He studied painting at the Fine Arts Academy of Oporto and in 1875 his talent was recognized by Count d'Almedina, under whose patronage he studied in Rome. He returned to Lisbon in 1879 and won the Portuguese government's art scholarship, given every five years to assist artists to study abroad. Living in Paris and studying at the Ecole des Beaux-Arts under Alexandre Cabanel, he exhibited at the salon in 1880, 1881 and 1882. He also met Marie Huybers and married her; they had one son and one daughter. He travelled to London and in 1884 he went to Melbourne. For most of his time in Melbourne, Loureiro was 'Professor of Design' at the Presbyterian Ladies' College. In 1899 Loureiro won a gold medal at London and in 1900 a third-class medal in Paris. In 1901 he returned to Oporto, set up a teaching studio and exhibited landscapes and seascapes. Some of his work was shown in 1920 at the National Society of Fine Arts Gallery and in 1923 at a commemorative exhibition on his artistic jubilee. In 1929 a collection of his best works was exhibited at the Salon of Silva Porto and the Uffizi Gallery acquired a self-portrait. Attracted by its beautiful landscapes, he went to Gerez, but he died suddenly on 7 July at Terras de Bouro.
-
Cf. Suzanne G. Mellor, «Loureiro, Artur Jose (1853–1932)», in Australian Dictionary of Biography.