Mostrar mensagens com a etiqueta Ilustração. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Ilustração. Mostrar todas as mensagens

domingo, 28 de abril de 2024

José Pacheko (1885-1934)

Sem Título (1913, Centro de Arte Moderna, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa)
-
Sem Título (1913, Centro de Arte Moderna, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa)
-
Capa do n.º 1 da revista Orpheu (1915)
-
Capa do livro Céu em fogo, de Mário de Sá Carneiro (1915)
-
Projeto para Igreja de Santo António do Monte (Murtosa) (Atlântida, n.º 18, 15 de Abril de 1917)
-
José Rosa dos Santos Pacheco (José Pacheko, 1885-1934), nasceu em Lisboa em 24 de Abril de 1885.  Fez o curso de arquitectura na Escola de Belas-Artes de Lisboa e foi aluno de um curso livre ministrado pelo arquiteto Norte Junior. Residiu em Paris entre 1911 e 1913 e, de novo, em 1914, com sua esposa (Maria Etelvina Lobo dos Santos e Silva), em casa do pintor Amadeo de Souza-Cardoso. Com uma obra que se liga ao Modernismo, coloborou em jornais e revistas como ilustrador, desde O Ocidente (1915.1917), tendo dirigido artisticamente a revista monárquica A Ideia Nacional (1916); em 1915, participou no primeiro número da revista Orpheu, desenhando a capa. Em 1917, no número único da revista Portugal Futurista, assinou, juntamente com Almada Negreiros e Ruy Coelho um manifesto de apresentação dos Bailados Russos de Diaghilev. Entre 1922 e 1926, dirigiu a revista Contemporânea. Participou em exposições, desde 1915, na Exposição de Humoristas e Modernistas (Porto), e em 1920 na III Exposição dos Humoristas (Lisboa). Em 1916, expôs na Galeria das Artes no Salão Bobone (Lisboa). Em 1925 e 1926, teve um papel preponderante na escolha dos artistas convidados a decorar o café a A Brasileira (onde ele próprio participou com uma pintura) e o Bristol Club (Lisboa). Participou no I Salão de Outono, organizado por Eduardo Viana (1925) e organizou o II Salão, em 1926, em nome da Contemporânea. Participou no I Salão dos Independentes (1930). Exerceu igualmente como arquitecto, tendo elaborado projectos para diversos edifícios, e participado em concursos para monumentos.
-
Fonte: «José Pacheko», in Wikipédia [https://pt.wikipedia.org/wiki/José_Pacheko]. Cf. também: Rui Mãrio Gonçalves, «José Pacheco (1885-1934)», in Modernismo [https://modernismo.pt/index.php/j/225-jose-pacheco-1885-1934].
-
José Rosa dos Santos Pacheco (José Pacheko, 1885-1934), was born in Lisbon on April 24, 1885. He studied architecture at the Lisbon School of Fine Arts and was a student on a free course taught by the architect Norte Junior. He lived in Paris between 1911 and 1913 and, again, in 1914, with his wife (Maria Etelvina Lobo dos Santos e Silva), in the house of the painter Amadeo de Souza-Cardoso. With a work linked to Modernism, he collaborated in newspapers and magazines as an illustrator, since O Ocidente (1915.1917), having artistically directed the monarchical magazine A Ideia Nacional (1916); In 1915, he participated in the first issue of the Orpheu magazine, designing the cover. In 1917, in the single issue of the magazine Portugal Futurista, he signed, together with Almada Negreiros and Ruy Coelho, a manifesto presenting Diaghilev's Russian Ballets. Between 1922 and 1926, he directed the magazine Contemporânea. He participated in exhibitions, since 1915, at the Exhibition of Humorists and Modernists (Porto), and in 1920 at the III Exhibition of Humorists (Lisbon). In 1916, he exhibited at the Galeria das Artes in Salão Bobone (Lisbon). In 1925 and 1926, he had a leading role in choosing the artists invited to decorate the café A Brasileira (where he himself participated with a painting) and the Bristol Club (Lisbon). He participated in the I Salão de Outono, organized by Eduardo Viana (1925) and organized the II Salão, in 1926, in the name of Contemporânea, participated in the 1st Salão dos Independentes (1930). He also worked as an architect, having drawn up projects for various buildings, and participated in competitions for monuments.

domingo, 14 de janeiro de 2024

Thomaz de Mello (1906-1990)

Figurino para "Anjo Bom" - Teatro do Povo (1940, Museu Nacional do Teatro e da Dança, Lisboa)
-
Viloa da ilha da Madeira (miniatura) (década de 40, Museu de Arte Popular, Lisboa)
-
Projeto (1937-1942, Museu Nacional do Azulejo, Lisboa)
-
-
New York (1950, Centro de Arte Moderna - Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa)
-
Thomaz de Mello (Tom) nasceu no Rio de Janeiro, a 11 de janeiro de 1906, tendo vindo para Portugal em 1926, com a companhia de teatro de Leopoldo Fróis. Tendo-se integrado entre os modernistas portugueses, entre 1935 e 1951, participou em todas as Exposições de Arte Moderna do S.P.N./S.N.I., recebendo o Prémio Francisco de Holanda em 1945. Dirigiu, com António Pedro, a Galeria UP, ao Chiado, que foi a primeira galeria comercial de arte de Lisboa, inaugurada em Março de 1933. A partir de 1937 integrou, juntamente com Carlos Botelho, Bernardo Marques, Fred Kradolfer e José Rocha, a equipa de decoradores do S.P.N. (Sociedade de Propaganda de Portugal), ficando encarregues da realização dos pavilhões de Portugal nas Exposições Internacionais de Paris (1937), Nova Iorque e S. Francisco (1939). Em 1937, obteve o Grande Prémio de Decoração e de Artesanato, na Exposição de Artes e Técnicas de Paris. Colaborou com a Companhia Portuguesa de Bailado Verde Gaio, com cenários e figurinos para o bailado Passatempo (Teatro Nacional de D. Maria II, 1941). Em 1948 integrou a equipa de artistas decoradores do Museu de Arte Popular, realizando murais no vestíbulo e nas salas de Entre-Douro-e-Minho e Algarve. Como ilustrador trabalhou em várias publicações, entre as quais a revista Panorama e a Ilustração. Em 1973, o SNI (Secretariano Nacional de Informação) organizou, no Palácio Foz, em Lisboa, uma exposição retrospetiva da sua obra. Faleceu em Lisboa, a 7 de janeiro de 1990.
-
Fonte: Wikipédia.
-
Thomaz de Mello (Tom) was born in Rio de Janeiro, on January 11, 1906, and came to Portugal in 1926, with Leopoldo Fróis' theater company. Having integrated himself among the Portuguese modernists, between 1935 and 1951, he participated in all the Modern Art Exhibitions of the S.P.N./S.N.I., receiving the Francisco de Holanda Prize in 1945. He directed, with António Pedro, the UP Gallery, in Chiado, which was the first commercial art gallery in Lisbon, opened in March 1933. From 1937 onwards, together with Carlos Botelho, Bernardo Marques, Fred Kradolfer and José Rocha, he was part of the team of decorators at S.P.N. (Propaganda Society of Portugal), being responsible for creating the Portuguese pavilions at the International Exhibitions in Paris (1937), New York and S. Francisco (1939). In 1937, he won the Grand Prize for Decoration and Crafts at the Paris Arts and Techniques Exhibition. He collaborated with the Portuguese Ballet Company Verde Gaio, with sets and costumes for the ballet Passatempo (National Theatre D. Maria II, 1941). In 1948 he joined the team of decorating artists at the Museum of Popular Art, creating murals in the lobby and rooms of Entre-Douro-e-Minho and Algarve. As an illustrator he worked in several publications, including the magazines Panorama and Ilustração. In 1973, the SNI (National Secretary of Information) organized a retrospective exhibition of his work at Palácio Foz in Lisbon. He passed away in Lisbon, on January 7, 1990.

sábado, 29 de março de 2014

Stuart Carvalhais (1887-1961)

Ilustração Portugueza, n. º 543, 17 de Julho de 1916
-
Senhora de vestido verde (1925, Museu Dr. Joaquim Manso)
-
Emigrantes (Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea)
-
-
-
José Herculano Stuart Torrie d'Almeida Carvalhais nasceu em Vila Real, a 7 de Março de 1887. Foi no Alentejo que realizou os seus primeiros estudos, tendo sido aluno do Liceu de Évora. Por volta de 1900 foi para Lisboa, onde frequentou o Real Instituto (1901-1903) e cerca de 1905, trabalhou no estúdio de Jorge Colaço. Este era director da publicação O Século - Suplemento Humorístico, na qual, em 1906, Stuart se estreou como caricaturista. Começou a também a trabalhar como repórter fotográfico e ilustrador, sendo também em 1906 que fez a sua primeira incursão na banda desenhada, com "As Aventuras de Dois Meninos no Bosque". Em 1909 trabalhou no Salão Foz, um pequeno teatro que existia perto do Palácio Foz, onde foi palhaço e fazia caricaturas dos espectadores. Dois anos depois, em 1911, tornou-se director do periódico A Sátira, e, nos anos seguintes participou nos primeiros Salões dos Humoristas (1912 e 1913). Em 1913, esteve em Paris, cidade onde colaborou no Gil Blas e encontrou Amadeu de Sousa Cardoso, Almada Negreiros, Santa Rita e José Pacheco, entre outros artistas portugueses, que lá estavam nesse tempo. Regressado a Portugal, devido à Primeira Guerra Mundial, tornou-se director de ABC a Rir. Foi em 1915, n'O Século Cómico, que surgiram as "histórias aos quadradinhos" de Quim e Manecas. Em 1920 voltou a participar no Salão dos Humoristas, e em 1922, iniciou uma colaboração com a editora discográfica Valentim de Carvalho fazendo capas de discos. Em 1925 e 1926, começou a trabalhar para o Diário de Notícias e o Sempre Fixe, consolidando ao longo dos anos seguintes uma carreira artística consagrada sobretudo à caricatura e à ilustração, mas também à pintura. Morreu em Lisboa, a 2 de Março de 1961.
-
Cf. José Pedro Cavalheiro, «José Stuart Carvalhais (1887-1961)», 19-9-2009. in Tipografos.net; Paulo Heitlinger, «Stuart»in Colecção Designers Portugueses; «Stuart Carvalhais». In Infopédia. Porto: Porto Editora, 2003-2014; «Stuart Carvalhais». In Wikipedia.
-
José Herculano Stuart Torrie d'Almeida Carvalhais was born in Vila Real on March 7, 1887. His first studies were conducted in Alentejo, at Évora's High School. Around the year 1900 he went to Lisbon, where he enrolled at the Royal Institute (1901-1903), and around 1905 we was working at Jorge Colaço's studio. This artist was at the time running the humoristic supplement of the O Século magazine, at which Stuart debuted in 1906 as a caricature cartoonist. He also began his work as a photo reporter and illustrator, and yet also in 1906 he made his first try at comics, with As Aventuras de Dois Meninos no Bosque - "Two kids' adventures at the woods" . In 1909 we worked at the Salão Foz, a small theater near the Foz Palace, where he played a clown and caricaturized the viewers. A couple of years later, he became manager of the journal A Sátira, and in the following years he participated in the first Salões dos Humoristas (1912 and 13). In 1913, he was in Paris collaborating at the Gil Blas and found Amadeu de Sousa Cardoso, Almada Negreiros, Santa Rita and José Pacheco, among other portuguese artists living in Paris at the time. Back to Portugal because of the First World War, he became manager of the magazine ABC a Rir. In 1915, at the O Século Cómico, the first Comic stories of Quim and Manecas appeared. In 1920 he participated once again at the Salão dos Humoristas and in 1922 he began working for the music record editor Valentim de Carvalho making vinyl disks' covers. In 1925 and 26, he began working to the daily newspaper Diário de Notícias and for the Sempre Fixe magazine, building over the following years and decades an artistic career focused mainly on cartooning and illustrating, but also in painting. He died in Lisbon, on March 2nd, 1961.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Raul Lino (1879-1974)


Casa dos Patudos, Alpiarça (1904, Link)
-

(Casa do Cipreste, 1912, Link)
-
Maqueta de Cenário para O Milagre (Museu Nacional do Teatro, Link)
-
«O Cão» (1911, in Animais nossos AmigosLink)
---
Raul Lino nasceu em Lisboa, a 21 de Novembro de 1879. Por decisão de seu pai, em 1890, foi viver para a Inglaterra, onde estudou num Colégio Católico (Windsor). Continuou os estudos na Alemanha onde, entre 1893 e 1897, frequentou a Handwerker und Kunstgewerbeschule (Hannover) e o ateliê de Albrecht Haupt. De volta a Portugal, começou a exercer actividade como arquitecto, apesar de só em 1926 ter recebido o diploma oficial de arquitectura. Entre os seus numerosos projectos arquitectónicos, onde procurou criar uma linguagem moderna inspirada na habitação tradicional portuguesa, destacamos apenas alguns: a Casa dos Patudos (para José Relvas, 1904); a Casa do Cipreste (1912); e o cinema Tivoli (1924). Como artista foi autor também de desenhos de mobiliário, peças de cerâmica, azulejos e ilustrações; como teórico escreveu numerosos livros e artigos sobre arquitectura, entre os quais nomeamos A Nossa Casa - Apontamentos sobre o Bom Gosto na Construção das Casas Simples (1918) e A Casa Portuguesa (1929). Em 1932, foi membro fundador da Academia Nacional de Belas-Artes, exercendo o cargo de Vice-presidente e Presidente, respectivamente em 1947 e 1967. Também integrou o Conselho Directivo da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva. Desde 1934, que começou a trabalhar para a Direcção dos Edifícios e Monumentos Nacionais, onde foi Director da Secção das Casas Económicas, Arquitecto Chefe da Repartição de Estudos e Obras em Monumentos, Superintendente Artístico para os Palácios Nacionais; Vogal da Comissão para Aquisição de Mobiliário e Director de Serviço dos Monumentos Nacionais.
-
Bibl.: Arquivo da DGEMN (IHRU-Forte de Sacavém); António Maria Pinto Leite (coord.), Raul Lino – Artes Decorativas, Fundação Ricardo Espírito Santo Silva, 1990; Maria do Carmo Sousa Lino, As Artes Decorativas na Obra de Raul Lino, Lisboa, Universidade Lusíada, 1999 (Tese de Mestrado); Irene Ribeiro, Raul Lino, pensador nacionalista da arquitectura, Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, 1994; Joana Santos, Raul Lino (1879-1974), Quidnovi, 2011.
---
Raul Lino was a Portuguese architect, that studied in England and in Germany, where he worked with Albrecht Haupt. Back to Portugal, he projected hundreds of houses, as well as designed furniture, made illustrations and other artistic expressions, mainly linked with interior design. He also wrote books and texts about architecture like A Casa Portuguesa (The Portuguese House, 1929).
---
Wikipedia.