Mostrar mensagens com a etiqueta António Manuel da Fonseca. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta António Manuel da Fonseca. Mostrar todas as mensagens

domingo, 24 de setembro de 2023

D. Carlos de Bragança (1863-1908)

-
Charneca dos Almos (Alentejo) (1898, MNAC, Lisboa)
-
O Sobreiro (1905, Fundação da Casa de Bragança)
-
Arribas da Guia à Tarde (1906, Museu Histório e Diplomático - Palácio do Itamaraty, Rio de Janeiro)
-
Praia de Cascais (1906, Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, Lisboa)
-
Nascido em 28 de Setembro de 1863, era filho do rei D. Luís I e da rainha D. Maria Pia de Saboia. Foi rei de Portugal desde 1889, até ao seu assassinato em 1 de Fevereiro de 1908. Foi um notável pintor, que se distinguiu sobretudo no pastel e na aguarela, tendo sido discípulo de António Manuel da Fonseca, Miguel Ângelo Lupi e Enrique Casanova. Ficaram célebres as suas marinhas, tendo sido «um dos mais fortes intérpretes do mar português» (Pamplona, 1987). São também de grande qualidade as suas representações das paisagens alentejanas e cenas da vida ribatejana. Próximo dos artistas do seu tempo, amigo de Carlos Reis (que auxiliou durante os estudos), participou em exposições colectivas, desde 1888, na Exposição Industrial de Lisboa. Também figurou nas exposições do Grémio Artístico, da Sociedade Nacional de Belas-Artes e na Exposição Universal de Paris de 1900. Foi também fotógrafo, pintor ceramista e escultor-barrista.
-
Bibl.: Fernando de Pamplona, Dicionário de Pintores e Escultores Portugueses, Vol. II, Barcelos, Livraria Civilização Editora, 1987, pp. 43-46. Cf. também «Carlos I de Portugal», in Wikipédia.
-
Born on September 28, 1863, he was the king of Portugal from 1889, until his assassination on February 1, 1908. He was a notable painter, who distinguished himself especially in pastel and watercolor, having been a disciple of António Manuel da Fonseca, Miguel Ângelo Lupi and Enrique Casanova. His marine paintings became famous, having been «one of the strongest interpreters of the Portuguese sea» (Pamplona, 1987). His representations of Alentejo landscapes and scenes of Ribatejo life are also of high quality. Close to the artists of his time, a friend of Carlos Reis (who helped him during his studies), he participated in group exhibitions, since 1888, at the Lisbon Industrial Exhibition. He also appeared in the exhibitions of the Grémio Artístico, the National Society of Fine Arts and the Paris Universal Exhibition of 1900. He was also a photographer, ceramic painter and sculptor.

domingo, 7 de maio de 2023

António Manuel da Fonseca (1796-1890)

O Génio das Artes - Erato (Séc. XIX, Museu Grão Vasco, Viseu)
-
Cristo entre os Doutores (Séc. XIX, Museu Grão Vasco, Viseu)
-
-
Adónis lutando com o Javali (1862, Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Lisboa)
-
Ratificação do Casamento do Rei D. Luis e D. Maria Pia (1864, Palácio Nacional da Ajuda, Lisboa)
-
Nascido em 1796, foi discípulo de seu pai João Tomás da Fonseca, mas também de Joaquim Manuel da Rocha, na Aula de Desenho de Figura de História. A sua primeira obra conhecida foi um painel com o retrato de D. João VI e de D. Carlota Joaquina, executado em 1820, para uma festa no Palácio das Laranjeiras, organizada por Joaquim Pedro Quintela, futuro Conde do Farrobo. Para este mecenas pintou, em 1822, os frescos do Palácio Quintela, na Rua do Alecrim, entre os quais se conta O Rapto das Sabinas. Entre 1826 e 1834, subsidiado pelo Estado e por Quintela, partiu para Roma, onde foi discípulo de Camuccini e de Andrea Pozzi. Em 1836, foi nomeado professor de Pintura de História da Academia de Belas-Artes, criada nesse mesmo ano. Trabalhou em escultura e pintura, incluindo pintura decorativa, inserindo a sua obra no neoclassicismo, expondo regularmente na Academia. De acordo com Maria de Aires Silveira: «Da sua produção, destacam-se equilibradas obras de cenas religiosas e uma conhecida pintura histórica Eneias salvando o seu pai Anquises do incêndio de Tróia, muito elogiada no seu dramatismo de um neoclassicismo erudito, exposta em 1843, e alterada durante décadas».
-
Fernando de Pamplona, Dicionário de Pintores e Escultores Portugueses, Vol. II, Bsarcelos, Livraria Civilização Editora, 1987, pp. 317-323; Maria Aires Silveira, «António Manuel da Fonseca», Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado.
-
Born in 1796, he was a disciple of his father João Tomás da Fonseca, but also of Joaquim Manuel da Rocha, in the History Figure Drawing Class. His first known work was a panel with the portrait of D. João VI and D. Carlota Joaquina, executed in 1820, for a party at the Laranjeiras Palace, organized by Joaquim Pedro Quintela, future Count of Farrobo. For this patron he painted, in 1822, the frescoes of the Quintela Palace, on Rua do Alecrim, among which is The Abduction of the Sabines. Between 1826 and 1834, subsidized by the State and Quintela, he left for Rome, where he was a disciple of Camuccini and Andrea Pozzi. In 1836, he was appointed Professor of History Painting at the Academy of Fine Arts, created that same year. He worked in sculpture and painting, including decorative painting, inserting his work in neoclassicism, exhibiting regularly at the Academy. According to Maria de Aires Silveira: «His output includes balanced works of religious scenes and a well-known historical painting Aeneas saving his father Anchises from the fire of Troy, highly praised for its dramatism of erudite neoclassicism, exhibited in 1843 , and perfected for decades».