Marinha (1880, Museu José Malhoa)
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Margens do Sena, Paris (1882, Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea)
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Senhora de preto (1884, Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves)
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O escultor Alberto Nunes no seu atelier (1887, Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea)
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Cavalo branco (1896, Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves)
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António Monteiro Ramalho Júnior nasceu em Barqueiros, em 1858. Ainda muito novo foi viver para o Porto, onde trabalhou como moço de recados numa mercearia. Algum tempo passado decidiu mudar-se para Lisboa, onde frequentou a Real Academia de Bellas Artes, sendo discípulo de Tomás da Anunciação e de Silva Porto. No ano de 1879, concorreu para o lugar de bolseiro, sendo vencido por Henrique Pousão. Juntamente com Columbano, igualmente preterido num concurso, organizou uma exposição na Associação de Jornalistas, em 1880. Dois anos passados, com o apoio do Marquês da Praia e Monforte foi estudar para Paris e foi discípulo de Cabanel. No ano de 1883 estreou-se no Salon de Paris com a tela Chez mon voisin (O Lanterneiro). Da capital francesa enviou quadros para as exposições do Grupo do Leão, que ajudara a fundar, e ilustrações para as revistas O Occidente e A Crónica Ilustrada. Regressando a Lisboa em 1884, foi como decorador que teve maior sucesso, trabalhando muitas vezes em colaboração com João Vaz. Destacam-se, neste âmbito, as decorações da escadaria do Palácio da Bolsa (Porto); do Hotel Barahona (Évora) e do Palace Hotel (Buçaco). Expôs com o Grupo do Leão, na Sociedade Promotora das Belas Artes, no Grémio Artístico e na Sociedade Nacional de Belas Artes. Apresentou trabalhos na Exposicion General de Bellas Artes de Madrid em 1881 e no Salon de Paris em 1883, 1885 e 1886. Foi nomeado Académico de Mérito da Academia de Lisboa em 1887. Morreu na Figueira da Foz em 1916, onde se encontrava a executar pinturas decorativas no Palácio Sotto Mayor. Um ano após a sua morte organizou-se em Lisboa uma exposição retrospectiva da sua obra.
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Texto resumido do site Matriznet.
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António Monteiro Ramalho Júnior was born in Barqueiros in 1858. At a very early age, he went to live in Oporto where he worked as a servant at a groceries’ shop. In his youth, he decided to move to Lisbon and enroll at the Fine-Arts Royal Academy, where he became a pupil of Tomás da Anunciação and Silva Porto. In 1879, he applied for a scholarship, being overrun by Henrique Pousão. Together with Columbano Bordalo Pinheiro, equally left out on another competition, they organized an exhibit at the Press Association, in 1880. Two years later, funded by the Marquis of Praia and Monforte he went to Paris to study, and became apprentice of Cabanel. In 1883 he debuted at the “Salon de Paris” with the canvas Chez mon voisin (O Lanterneiro). From the French capital he sent many paintings for the exhibits at “Grupo do Leão”, Salon he helped to establish, and drawings to the journals O Occidente and A Crónica Ilustrada. Returning to Lisbon in 1884, he succeeded has an interior decorator, often cooperating with João Vaz; in this line of work, we point out the decors at the staircase of the Palácio da Bolsa (Oporto), his work at the Hotel Barahona (Évora) and at the Palace Hotel of Buçaco. He presented many works at the Grupo do Leão Salon, at the “Sociedade Promotora das Belas Artes”, “Grémio Artístico” and at the “Sociedade Nacional de Belas Artes”. He also presented some work at the “Exposicion General de Bellas Artes” at Madrid in 1881 and at the “Salon de Paris” in 1883, 85 and 86. He was named “Académico de Mérito” of the Lisbon’s Academy in 1887. He died at Figueira da Foz in 1916, when he was still painting interior sets at the Sotto Mayor Palace. One year later, a major retrospective exhibit of his work was presented in Lisbon.
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Para saber mais: Alexandra Reis Gomes Markl, António Ramalho, Lisboa, Círculo de Leitores, 2003.
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