domingo, 29 de setembro de 2024

Marcelino Vespeira (1925-2002)

Apertado pela fome (1945, Centro de Arte Moderna Gulbenkian Lisboa)
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Aroma-amora - Óleo 52 (1950, Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado, Lisboa)
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O Menino Imperativo (1952, Centro de Arte Moderna Gulbenkian Lisboa)
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Sem Título (1955, Centro de Arte Moderna Gulbenkian Lisboa)
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Azulejamor Mãe (1978, Centro de Arte Moderna Gulbenkian Lisboa)
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Marcelino Vespeira nasceu em Samouco (Alcochete) em 9 de Setembro de 1925, tendo falecido e, Lisboa, a Fevereiro de 2002. Fez o curso da Escola de Artes Decorativas António Arroio e frequentou o 1.º ano de Arquitectura da Escola de Belas Artes de Lisboa, após o que começou a trabalhar em artes gráficas. Convidado por Bernardo Marques, foi colaborador e depois director gráfico (1962) da revista Colóquio/Artes. 
Esteve inicialmente ligado ao Neo-realismo, tendo realizando obras como Apertado pela Fome (1945), com o qual participou na I Exposição Geral de Artes Plásticas (1946). No ano seguinte foi um dos fundadores do Grupo Surrealista de Lisboa, juntamente com Cândido Costa Pinto, Fernando Azevedo, Mário Cesariny e José Augusto França, entre outros. Em 1949 participou na primeira e única exposição do grupo, onde foram apresentadas duas obras de colaboração (Cadavre Exquis): numa, participou com Fernando Azevedo; na outra, com António Pedro, Moniz Pereira, António Domingues e Fernando Azevedo. 
A partir de meados da década de 1950, a sua obra passou para a abstracção, primeiro numa linha geométrica e depois lírica, passando a intitular os quadros com uma simples numeração sequencial. Mais tarde reaproximou-se do universo surrealista, e, nos anos 80 utilizou também a colagem. 
Depois do 25 de Abril de 1974, colaborou com o Movimento das Forças Armadas, tendo sido o autor do símbolo do MFA.
Participou em exposições individuais e colectivas, em Portugal e no estrangeiro, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Paris, Londres, Nova Deli, etc. Em 2000 foi-lhe atribuído o Prémio Nacional de Artes Plásticas da AICA (Associação Internacional de Críticos de Arte).
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«Marcelino Vespeira», in Wikipédia [https://pt.wikipedia.org/wiki/Marcelino_Vespeira].
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Marcelino Vespeira was born in Samouco (Alcochete) on 9 September 1925 and died in Lisbon in February 2002. He studied at the António Arroio School of Decorative Arts and attended the 1st year of Architecture at the Lisbon School of Fine Arts, after which he began working in graphic arts. Invited by Bernardo Marques, he collaborated and later became graphic director (1962) of the magazine Colóquio/Artes
He was initially linked to Neo-realism, producing works such as Apertado pela Fome (1945), with which he participated in the 1st General Exhibition of Visual Arts (1946). The following year he was one of the founders of the Lisbon Surrealist Group, together with Cândido Costa Pinto, Fernando Azevedo, Mário Cesariny and José Augusto França, among others. In 1949, he participated in the group's first and only exhibition, where two collaborative works were presented (Cadavre Exquis): in one, he participated with Fernando Azevedo; in the other, with António Pedro, Moniz Pereira, António Domingues and Fernando Azevedo. 
From the mid-1950s onwards, his work moved towards abstraction, first geometric and then lyrical, and he began to title his paintings with simple sequential numbers. Later, he returned to the surrealist universe, and in the 1980s he also used collage. 
After the 25th of April 1974, he collaborated with the Armed Forces Movement, and was the author of the MFA symbol. 
He participated in solo and group exhibitions in Portugal and abroad, including São Paulo, Rio de Janeiro, Paris, London, New Delhi, etc. In 2000 he was awarded the National Prize for Visual Arts by AICA (International Association of Art Critics).

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