3- Sinfonia Azul, óleo s/tela, 1920, colecção CAMJA/FCG
4-Reflexos, óleo s/madeira, 1921, colecção CAMJA/FCG
5- Retratos dos filhos do pintor, óleo s/tela, colecção CAMJA/FCG
6- Aspecto Nocturno e um Casario nas Águas de Um Rio, óleo s/tela, 1911,colecção CAMJA/FCG
7- Minhota, óleo s/tela, Fund. D. Pinheiro e A. Cardoso
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António Carneiro nasceu em 1872 em Amarante. Com doze anos de idade começou a frequentar a Academia Portuense de Belas-Artes, onde quis cursar Escultura e foi um aluno atento de Soares dos Reis. Na mesma Academia fez o curso, que concluiu em 1896,de Pintura de História.
Partiu para Paris em noventa e sete, viajou em 1899 e 1900 pela Itália e Bélgica e só depois regressou ao Porto. Em 1911 foi nomeado professor de Desenho na Escola de Belas-Artes do Porto.
A sua pintura mostra um sentimento trágico da vida, que foi bastante difícil na infância devido à morte prematura da sua mãe quando tinha sete anos e abandono do pai.
Os retratos e auto-retratos que pintou têm fundos escuros e cores algo lívidas. Estas pinturas contrastam com o colorido alegre das cenas familiares e retratos dos seus filhos.
A seu respeito José Augusto França escreveu:«A originalidade de Carneiro como paisagista, já sugerimos de onde vem: desta oposição espiritual à materialidade naturalista; e sugerimos também que se deve a sua atitude às ligações mentais e sensíveis que manteve com os seus companheiros portuenses d'A Águia.»
fonte: Bernardo Pinto de Almeida, em António Carneiro, Ed. Caminho
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Born in Amarante, António Carneiro studied at the Oporto Academy of Fine Arts, where he was a disciple of Marques de Oliveira and João António Correia. Between 1897 and 1900 he lived in Paris and attended the Académie Julian, under the direction of Jean-Paul Laurens and Benjamin Constant. As a painter and poet, Carneiro was one of the leading figures in cultural life in the North of Portugal. While working as artistic director of the magazine A Águia from 1912 onwards, he also distinguished himself as a Life Drawing teacher at the School of Fine Arts. A renowned portrait painter, he also painted landscapes and History paintings, developing his own poetics that distanced him from academic art and naturalism and drew him towards a symbolist aesthetics. His most famous work is the triptych A Vida [“Life”] (1899-1901, Famalicão, Cupertino de Miranda Foundation), taking up the classical theme of the ages of life in a composition influenced by Puvis de Chavannes, an artist that Carneiro greatly admired.
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Bibliography: José-Augusto França, António Carneiro, Lisbon, Fundação Calouste Gulbenkian, 1973; Teixeira de Pascoaes, António Carneiro, Amarante, Câmara Municipal de Amarante, 1980; José-Augusto França, A Arte em Portugal no Século XIX, vol. II, Lisbon, Bertrand Editora, 1990; Laura Castro, António Carneiro, Círculo de Leitores, 1997.