segunda-feira, 2 de abril de 2012

José Sobral de Almada-Negreiros (1893-1970)





Bailarinos (MNAC) - Estudos para os frescos da Gare Marítima (MNAC) - Adão e Eva (1936, Museu Abade de Baçal) - Auto-retrato (1948, CAM) - Retrato de Fernando Pessoa (1964, CAM).
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José de Almada-Negreiros nasceu a 7 de Abril de 1893, em S. Tomé e Príncipe, e morreu a 15 de Junho de 1970, em Lisboa. Órfão de mãe desde 1896, viajou para Lisboa com sete anos, indo viver para casa de uma tia materna. Frequentou os estudos primários e liceais em Lisboa, no Colégio Jesuítico de Campolide e no Liceu de Coimbra. No ano de 1912, participou no 1.º Salão do Grupo dos Humoristas Portugueses e, em 1913, sendo aluno da Escola Internacional de Lisboa (desde 1911), apresentou a sua primeira exposição individual, composta por 90 desenhos. Nesta escola conheceu Fernando Pessoa, com quem veio a editar, em 1915, a Revista Orpheu, juntamente com Mário de Sá Carneiro. A partir de então, tornou-se num dos principais representantes do movimento modernista, defendendo Amadeu de Sousa-Cardoso, quando da sua exposição em Lisboa, em 1916. No ano de 1917, juntamente com Guilherme de Santa-Rita, participou no projecto Portugal Futurista e escreveu o Ultimatum às Gerações Futuristas Portuguesas do Século XX. Entre 1919 e 1920, seguiu os estudos de pintura em Paris, redigindo textos e grafismos que viriam a ser célebres. Em 1925, estando em Lisboa, pintou um painel para o café A Brasileira do Chiado. Viveu entre 1927 e 1932 em Espanha, regressando depois para Portugal, onde se casou com a pintora Sara Afonso, de quem teve um filho, José Afonso de Almada Negreiros. Em 1938, Almada concluiu os vitrais para a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, cujo arquitecto fora Pardal Monteiro. Almada-Negreiros destacou-se como um artista e escritor multifacetado, cuja obra apesar de todas as sua diversas formas de expressão, é marcada por traços comuns, como a graciosidade e a irreverência.
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José Sobral de Almada Negreiros (São Tomé e Príncipe, April 7, 1893 - Lisbon, June 15, 1970) was a Portuguese artist. In 1915, along with Fernando Pessoa and Mário de Sá-Carneiro, publishes poems and texts in the Orpheu artistic magazine, which would introduce modernist literature and art in Portugal. This same year Almada Negreiros writes the famous Manifesto Anti-Dantas e por extenso, a humorous attack against a more traditionalist and bourgeois older generation. In 1917, with the scope of introducing to the Portuguese public the Futuristic aesthetics, publishes, together with Santa-Rita Pintor, the Portugal Futurista magazine, writing the Ultimatum Futurista, às gerações portuguezas do século XX ("Futurist ultimatum to the Portuguese generations of the 20th century"). Between the years 1918-20 Almada lives in Paris. In 1920 he returns to Lisbon and in 1925 he produces two paintings for one of the most famous cafés in Lisbon, A Brasileira. In 1927 he goes to Madrid, returning to Portugal only in 1932. In 1933 he married painter Sarah Afonso (1899 – 1983) and they have a son, named José Afonso de Almada Negreiros. Almada Negreiros always called himself a futurist artist, inspired by Marinetti and other modern artists, however his style is wider, and its hardly defined into a category. His work as visual artist extends to tapestry, printmaking, theater and ballet scenography. An important part of his artistic production is literary. He wrote novels, poems, playwrights, essays and manifests that were, in his lifetime, published in books, magazines, newspapers or even low cost booklets and flyers.
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Resumed text from Wikipedia.