Nascimento de um Barco (Centro de Arte Moderna - FCG)
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Prato - Fábrica Secla (1954-1956, Museu Nacional do Azulejo)
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Jarro - Fábrica Secla (c. 1950 - Cerâmica Modernista em Portugal)
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Castiçais «Anjo» - pintura de Ferreira da Silva - Fábrica Secla (c. 1955, - Cerâmica Modernista em Portugal)
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Hansi Staël von Holstein, nasceu em Budapeste, em 1913, e morreu em Londres, em 1961. Dedicou-se à pintura, desenho, gravura, ilustração, decoração e cerâmica. Frequentou a Escola de Artes e Ofícios de Viena de Áustria (curso de Artes gráficas e Publicidade), e a Academia de Belas Artes de Budapeste. Durante a 2ª Guerra Mundial residiu em Estocolmo, desenvolvendo actividade como desenhadora (ilustração de livros e revistas; realização de padrões para tecidos para o armazém sueco Svenskt Tenn).
Fixou residência em Portugal em 1946 e, nesse mesmo ano, expôs no Secretariado Nacional de Informação. Frequentou o atelier de João Fragoso (1913-2000), aí estabelecendo contacto com Fernando da Ponte e Sousa (1902-1990), sócio maioritário da fábrica de cerâmica SECLA (Caldas da Rainha), para a qual viria a trabalhar a partir de 1950. Foi fundadora do Estúdio SECLA e foi responsável pela actualização da produção da fábrica no contexto internacional. A partir de 1954, dirigiu o sector artístico da empresa, onde colaborou até 1957. Na sua obra deu maior valor à decoração com pintura do que ao relevo, o que contribuiu para uma inovação da decoração típica da cerâmica caldense. Participou nas exposições de cerâmica moderna organizadas pelo S.N.I. (1950-1954) e recebeu, em 1954, o Prémio Francisco de Holanda, atribuído pelo SNI. No ano seguinte, seria galardoada com a Medalha de Honra, na Exposição Internacional Les Chefs-d'Ouvres de la Céramique Moderne, em Cannes. Expôs individualmente na Galeria de Março (1953) e na Galeria do Diário de Notícias (1957). Participou em diversas exposições de gravura portuguesa contemporânea bem como na 1ª Trienal Internacional de gravuras originais a cores (Grenchen, 1958). Participou na I Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa, 1957). Em 1959 saiu definitivamente da fábrica Secla, mas muitos dos seus desenhos para a produção corrente continuaram a ser executados, pelo menos até finais da década de 80. O seu trabalho revela influências directas da produção tradicional e moderna escandinava mas também da italiana.
Fixou residência em Portugal em 1946 e, nesse mesmo ano, expôs no Secretariado Nacional de Informação. Frequentou o atelier de João Fragoso (1913-2000), aí estabelecendo contacto com Fernando da Ponte e Sousa (1902-1990), sócio maioritário da fábrica de cerâmica SECLA (Caldas da Rainha), para a qual viria a trabalhar a partir de 1950. Foi fundadora do Estúdio SECLA e foi responsável pela actualização da produção da fábrica no contexto internacional. A partir de 1954, dirigiu o sector artístico da empresa, onde colaborou até 1957. Na sua obra deu maior valor à decoração com pintura do que ao relevo, o que contribuiu para uma inovação da decoração típica da cerâmica caldense. Participou nas exposições de cerâmica moderna organizadas pelo S.N.I. (1950-1954) e recebeu, em 1954, o Prémio Francisco de Holanda, atribuído pelo SNI. No ano seguinte, seria galardoada com a Medalha de Honra, na Exposição Internacional Les Chefs-d'Ouvres de la Céramique Moderne, em Cannes. Expôs individualmente na Galeria de Março (1953) e na Galeria do Diário de Notícias (1957). Participou em diversas exposições de gravura portuguesa contemporânea bem como na 1ª Trienal Internacional de gravuras originais a cores (Grenchen, 1958). Participou na I Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa, 1957). Em 1959 saiu definitivamente da fábrica Secla, mas muitos dos seus desenhos para a produção corrente continuaram a ser executados, pelo menos até finais da década de 80. O seu trabalho revela influências directas da produção tradicional e moderna escandinava mas também da italiana.
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Bibliografia: Rita Gomes Ferrão, Hansi Staël: Cerâmica, Modernidade e Tradição, 2014; Rita Gomes Ferrão, Castiçal «Anjo» - Hansi Staël - SECLA; Jarro - Hansi Staël - SECLA; Wikipédia.
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Bibliografia: Rita Gomes Ferrão, Hansi Staël: Cerâmica, Modernidade e Tradição, 2014; Rita Gomes Ferrão, Castiçal «Anjo» - Hansi Staël - SECLA; Jarro - Hansi Staël - SECLA; Wikipédia.
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Hansi Staël
von Holstein was born in Budapest in 1913, and died in London in 1961. She
dedicated herself to painting, drawing, engraving, illustration, decoration and
pottery. She attended the School of Arts and Crafts in Vienna of Austria
(graphic arts and advertising), and the Academy of fine arts in Budapest.
During the Second World War she resided in Stockholm, developing activity as a
designer (illustration of books and magazines; realization of patterns for
fabrics for the Swedish company Svenskt Tenn).
Took up residence in Portugal in 1946 and in that same year, she exhibited at the National Secretariat of Information. She attended the atelier of João Fragoso (1913-2000), then establishing contact with Fernando da Ponte e Sousa (1902-1990), senior partner of the ceramic factory SECLA (Caldas da Rainha), for which she would work since 1950 until 1959. Between 1954 and 1957, she directed the artistic sector of the company. She took part in the exhibitions organized by SNI (1950-1954) and received, in 1955, the Medal of Honor in Cannes.
Took up residence in Portugal in 1946 and in that same year, she exhibited at the National Secretariat of Information. She attended the atelier of João Fragoso (1913-2000), then establishing contact with Fernando da Ponte e Sousa (1902-1990), senior partner of the ceramic factory SECLA (Caldas da Rainha), for which she would work since 1950 until 1959. Between 1954 and 1957, she directed the artistic sector of the company. She took part in the exhibitions organized by SNI (1950-1954) and received, in 1955, the Medal of Honor in Cannes.