Quarto de cama, n.º 21 (1974, Centro de Arte Moderna Gulbenkian, Lisboa)
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The Frozen Leopard (1991, Centro de Arte Moderna Gulbenkian, Lisboa)
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Amazônia (1992, Centro de Arte Moderna Gulbenkian, Lisboa)
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The House With Upstairs in it (1996, Centro de Arte Moderna Gulbenkian, Lisboa)
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Forget me (2005, Tate Gallery, Londres)
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Julião Sarmento nasceu em Lisboa, em 4 de Novembro de 1948, cidade onde frequentou o curso de arquitectura na Escola Superior de Belas Artes, entre 1967 e 1974. A sua carreira artística iniciou na década de 1970, marcada por influências culturais predominantemente anglo-saxónicas e em sintonia com as correntes mais avançadas da arte internacional. Data de 1976 a sua primeira exposição individual, realizada na Sociedade Nacional de Belas Artes, tendo participado na exposição «Alternativa Zero», no ano seguinte. Utilizou meios de expressão diversificados, como pintura, filme, colagem, fotografia e texto. Os seus dispositivos foram desde a apropriação de imagens e citações literárias até à fragmentação das formas. Na década de 1980, acompanhou a mudança de paradigma ligada ao «regresso à pintura» (figurativa, de pendor expressionista), tendo participado na exposição coletiva «Depois do Modernismo» (SNBA, Lisboa, 1983). Em 1982 e 1987, participou nas duas edições da «Documenta» de Kassel, o que teve impacto significativo na sua carreira internacional. No final da década de 1980, a sua pintura tornou-se mais sóbria e contida, sendo esse o período das «Pinturas Brancas», onde os corpos quase se desmaterializam, reduzindo-se muitas vezes a fragmentos sugeridos por suaves linhas de contorno. Em 1994, foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada; em 1997, representou Portugal na Bienal de Veneza. Em 2012-2013, o Museu de Serralves, no Porto, organizou «Noites Brancas», a mais completa retrospectiva do seu trabalho e que lhe mereceu, em 2014, a atribuição do Prémio AICA 2012. Faleceu no Estoril, em 4 de Maio de 2021.
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Fonte: Wikipédia.
A ler: Bruno Marques, «Julião Sarmento’s Moving Images: Vision’s Perversity For The Maintenance of Desire», in Journal of Science and Technology of the Arts, Vol. 13, N.º 1, 2021; Maria Isabel Roque, «De Julião Sarmento, é o traço...», in A.Muse.Art, 5 de Maio de 2021.
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«Born in Lisbon in 1948, Sarmento studied painting and architecture at the Lisbon School of Fine Arts. He began exhibiting film, video, sound, painting, sculpture, installation, and multimedia in the early seventies, but also developed several site-specific projects.
He exhibited his work extensively around the world in solo and group shows. Sarmento represented Portugal at the Venice Biennial in 1997. His work is represented in several museums and private collections, including an artist room exhibited at London's Tate Modern in 2010.
(...) A demonstration of his work was showcased as part of the Desert X exhibit in the Coachella Valley from 25 February – 30 April 2017.
Julião Sarmento died of cancer on 4 May 2021 at his home in Estoril at the age of 72».
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Source: Wikipedia.