sábado, 22 de janeiro de 2011

Baltazar Gomes Figueira (1604-1674)

Natureza-morta (1640-1650, Museu Grão Vasco)
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 Círculo de Baltazar Gomes Figueira, Natureza-morta com peixes e camarões (Museu de Évora)
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Nature morte au poisson (Museu do Louvre, Paris)
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Calvário (1636, Igreja da Santa Casa da Misericórdia
Peniche)
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Descanso na fuga para o Egipto (Palácio nacional de Sintra)
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Baltazar Gomes Figueira, pai de Josefa de Óbidos, foi  famoso no seu tempo como pintor de naturezas-mortas (os chamados bodegones) e de paisagens (ao tempo denominados países). Beneficiou de uma educação artística em Sevilha, onde o convívio com Herrera el Viejo, Francisco de Zurbarán, Juan del Castillo, Francisco Pacheco e outras notoriedades do tempo lhe permitiram aprofundar conhecimentos e exercitar-se em géneros picturais onde cedo se tornaria um verdadeiro especialista. O seu nome surgiu no tratado de Félix da Costa Meesen, que o elogiou como «o sevilhano que nos paizes foi famozo».
Sabe-se que Baltazar foi funcionário da Casa de Bragança, instalando-se amiúde na corte de D. João IV e de D. Afonso VI, aí prestando serviços diversos e exercendo a sua arte. Ele serviu o rei como «funcionário do Estado de Bragança», ocupando-se, para além da pintura, com funções de vistoria nos Paços Reais e de inventariação dos seus recheios.
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Texto baseado na biografia que se encontra no site do Município de Óbidos.
Para saber mais, ver ainda o artigo: Vera Valentim, Baltasar Gomes Figueira volta à “sua” vila medieval.
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Baltazar Gomes Figueira, father of the painter Josefa de Óbidos, was a great painter of the seventeenth century. He studied in Sevilla with Herrera el Viejo, Francisco de Zurbarán, Juan del Castillo and Francisco Pacheco, becoming a specialist in the genre of still lifes and landscapes. When he returned to Portugal, he lived in Óbidos, but he also worked for the portuguese kings D. João IV and D. Afonso V.

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