"V - O Progresso Nacional: o grande Caranguejo", in A Paródia, 8 de Agosto de 1900.
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Cabaça. Lagarto (1900, Museu de Cerâmica, Caldas da Rainha)
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Jarro (Museu de Cerâmica, Caldas da Rainha)
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Jarra. Cerejas (Museu de Cerâmica, Caldas da Rainha)
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Jarra. Algas (Museu de Cerâmica, Caldas da Rainha)
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Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, nasceu em 20 de Junho de 1867, sendo filho de Rafael Bordalo Pinheiro e de Elvira Ferreira de Almeida Bordalo Pinheiro. Nasceu em Lisboa, tendo sido educado na casa de família do pai do artista, em Alcolena, onde conviveu com o avô Manuel Maria, que era gravador, pintor e escultor amador, e o tio Columbano, futuro pintor, que era dez anos mais velho. Estudou depois num colégio interno. Em 1884, iniciou a colaboração jornalística com o seu pai, fazendo caricaturas, primeiro no jornal O António Maria, depois em Os Pontos nos ii (1885) e A Paródia (1900). Em 1903, participou na revista infantil O Gafanhoto, fazendo uma incursão na banda desenhada. A partir de 1896, foi professor na Escola Rodrigues Sampaio, passando, em 1914, para a Escola de Cerâmica de Lisboa. A partir de 1905, começou a dirigir a Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, fundada pelo seu pai (1884). Tendo perdido a posse da fábrica, em 1908, montou uma nova fábrica de cerâmica denominada San Rafael, com modelos mais modernos, nomeadamente Arte Nova. Entretanto, em 1914, casou com Angélica Barreto da Cruz. Viajou até França em 1918, para contactar os principais centros cerâmicos. Faleceu em 8 de Setembro de 1920.
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Bibl.: Horta, Cristina Ramos e, Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro (1867-1920), Obra Cerâmica e Gráfica, Ministério da Cultura, Instituto Português de Museus, Museu de Cerâmica, Caldas da Rainha, 2004.
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Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, was born on June 20, 1867, the son of Rafael Bordalo Pinheiro and Elvira Ferreira de Almeida Bordalo Pinheiro. He was born in Lisbon, having been educated in the artist's father's family home, in Alcolena, where he lived with his grandfather Manuel Maria, who was an amateur engraver, painter and sculptor, and his uncle Columbano, a future painter, who was ten years older. He later studied at a boarding school. In 1884, he began journalistic collaboration with his father, creating caricatures, first in the newspaper O António Maria, then in Os Pontos nos ii (1885) and A Paródia (1900). In 1903, he participated in the children's magazine O Gafanhoto, making a foray into comics. From 1896, he was a teacher at the Rodrigues Sampaio School, moving, in 1914, to the Lisbon Ceramic School. From 1905 onwards, he began running the Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, founded by his father (1884). Having lost ownership of the factory, in 1908, he set up a new ceramics factory called San Rafael, with more modern models, namely Art Nouveau. In 1914, he married Angélica Barreto da Cruz. He traveled to France in 1918, to contact the main ceramic centers. He died on September 8, 1920.