domingo, 1 de dezembro de 2024

Vítor Bastos (1830-1894)

Cólera Morbus (1856, Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Lisboa)
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Busto do actor Anastácio Rosa (1858, Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Lisboa)
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Arco da Rua Augusta (1873, Lisboa)
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Estátua de José Estevão de Magalhães (1878, Assembleia da República, Lisboa)
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António Vítor de Figueiredo Bastos (1830-1894) fez o curso da Academia Real de Belas-Artes de Lisboa, onde foi discípulo do pintor António Manuel da Fonseca. Em 1852, estreou-se na 3.ª Exposição Trienal com a pintura Amor e Psique. Dentro da Academia ligou-se ao grupo de artistas da geração romântica que incluía os pintores Tomás da Anunciação, Francisco Metrass e Cristino da Silva, sendo o único escultor representado no retrato de grupo Cinco Artistas em Sintra (1855), de Cristino da Silva.
Em 1854, começou a lecionar a Cadeira de Desenho na Universidade de Coimbra e, no ano de 1856, participou na 4.ª Exposição Trienal daAcademia, com a tela Retrato do Visconde da Luz e a escultura Moisés. Em 1860, foi nomeado professor substituto da Academia, cargo do qual se tornou efetivo em 1881. Na 5.ª Exposição Trienal (1861) apresentou os retratos de Rodrigo da Fonseca e do Conde de Melo, bem como o baixo-relevo Cólera Morbus, adquirido pelo rei D. Luís.
No ano de 1867, estreou-se na escultura monumental com o monumento a Luís de Camões (Largo do Camões, Lisboa), onde fez representar, sob a base octogonal, figuras das letras e das ciências da época do Renascimento: Fernão Lopes, Gomes Eanes de Azurara, Pedro Nunes, João de Barros, Fernão Lopes de Castanheda, Jerónimo Corte Real, Vasco Mouzinho de Quevedo e Francisco de Sá de Meneses.
Mais tarde colaborou na decoração escultórica do arco triunfal da Rua Augusta, ao lado de Anatole Calmels, inaugurado em 1873. Para essa obra esculpiu as figuras de Vasco da Gama, Viriato, Marquês de Pombal e D. Nuno Álvares Pereira, bem como as figuras alegóricas dos rios Tejo e Douro. Da sua obra, destaca-se por fim a estátua de José Estevão de Magalhães, realizada para o Parlamento, e inaugurada em 1878.
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Fontes: Catarina Duarte, «Vítor Bastos», in Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado - http://www.museuartecontemporanea.gov.pt/pt/artistas/ver/10/artists; «Vítor Bastos (1830-1894)«, in Assembleia da República - https://www.parlamento.pt/VisitaParlamento/Paginas/BiogVitorBastos.aspx
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António Vítor de Figueiredo Bastos (1830-1894) studied at the Royal Academy of Fine Arts in Lisbon, where he was a disciple of the painter António Manuel da Fonseca. In 1852, he made his debut at the 3rd Triennial Exhibition with the painting Amor e Psique. Within the Academy, he joined the group of artists from the Romantic generation that included the painters Tomás da Anunciação, Francisco Metrass and Cristino da Silva, and was the only sculptor represented in the group portrait Cinco Artistas em Sintra (Five Artists in Sintra) (1855), by Cristino da Silva. 
In 1854, he began teaching Drawing at the University of Coimbra and, in 1856, he participated in the 4th Triennial Exhibition of the Academy, with the painting Retrato do Visconde da Luz and the sculpture Moisés. In 1860, he was appointed substitute professor at the Academy, a position he took up in 1881. At the 5th Triennial Exhibition (1861), he presented portraits of Rodrigo da Fonseca and the Count of Melo, as well as the bas-relief Cholera Morbus, acquired by King Luís.
In 1867, he made his debut in monumental sculpture with the monument to Luís de Camões (Largo do Camões, Lisbon), where he represented, on the octagonal base, figures of literature and science from the Renaissance period: Fernão Lopes, Gomes Eanes de Azurara, Pedro Nunes, João de Barros, Fernão Lopes de Castanheda, Jerónimo Corte Real, Vasco Mouzinho de Quevedo and Francisco de Sá de Meneses. He later collaborated on the sculptural decoration of the triumphal arch of Rua Augusta, alongside Anatole Calmels, inaugurated in 1873. For this work he sculpted the figures of Vasco da Gama, Viriato, Marquis of Pombal and D. Nuno Álvares Pereira, as well as the allegorical figures of the rivers Tagus and Douro. Finally, his work includes the statue of José Estevão de Magalhães, made for the Parliament and inaugurated in 1878.

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