quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Abel Manta (1888-1982)

Jogo de Damas (1927, MNAC)
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Natureza Morta (1965, Museu de Grão Vasco)
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Natureza Morta (1931, Museu de José Malhoa)
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Vista de Folgosinho (1925, Museu de Grão Vasco)
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Abel Manta nasceu em Gouveia. Diplomou-se em pintura em 1916, tendo sido discípulo de Carlos Reis. Partiu para Paris em 1919, onde expôs nos salons. Regressou a Portugal em 1926., ingressando no ensino técnico como professor de Desenho, leccionando na Escola de Artes Decorativas António Arroio. Realizou uma exposição individual em 1926, passando depois a participar em colectivas e recebendo importantes prémios. Entre outros trabalhos, fez decorações para a Exposição de Sevilha (1929) e forneceu cartões para os vitrais do Instituto Nacional de Estatística (1933). Influenciado por Cézanne e pelo Impressionismo, foi um retratista de grande qualidade, praticando outros géneros tradicionais, nomeadamente natureza-morta e paisagem. 
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Born in Gouveia, he studied at the Academy in Lisbon under the supervision of Carlos Reis. As with the majority of artists of his generation, his stay in Paris was fundamental to his development, in terms of relative modernity. Returning to Portugal in 1926, he took up the technical education as a drawing teacher at the António Arroio School of Decorative Arts. From the 1930s, Abel Manta began to receive unanimous critical acclaim on the basis of works of great quality in the areas of portraits, landscapes and still-life. Despite a considered understanding of the legacies of Cézanne, Manta continued, nevertheless, to be a naturalist, enthused by the power of painting to recreate the real on the basis of the suggestions provided by reality, whether working from a motif or a studio model.
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Bibliografia
José-Augusto FRANÇA, A Arte em Portugal no Século XX, 1911-1961, Lisboa, Bertrand Editora, 1991; Rui Mário Gonçalves, 100 Pintores Portugueses do Século XX, Lisboa, Publicações Alfa, 1986; Raquel Henriques da Silva, «Sinais de Ruptura: “Livres e Humoristas”», in História da Arte Portuguesa, Do Barroco à Contemporaneidade, Temas e Debates, 1995, pp. 369-405.

2 comentários:

  1. Post muito interessante!
    A natureza morta com a lampreia é uma tela estranha mas é um prato muito apreciado na Beira. Pessoalmente, não aprecio mas foi curioso ver esta natureza morta tão diferente das anteriores que têm mais cor e luz.
    Obrigada.

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  2. Não reconheci a lampreia (que também não aprecio) mas gosto da pintura.:)
    Obrigada pelo comentário.
    Bjs!

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